Desde criança tive sede pelos conhecimentos artísticos, mais como em muitas famílias do nosso país, era mais um dois milhões que tinham pouco acesso ao nicho cultural mesmo havendo poucas oportunidades para isso, o que nunca faltou foi imaginação e criatividade. 

Mantenho a ambição de ter uma bateria desde os 14 anos, isso despertou com muita intensidade; sabendo da minha vontade ganhei de meu irmão um violão usado, já quando completado meus 16 anos, mesmo não sendo o instrumento que apreciava me apeguei as cordas , e sou grato a eles, meu irmão e o violão, e acredito que por toda essa dureza eu não desisti da música e por isso começou a fluir minha vida musical, mesmo sem o instrumento desejado não me faltou vontade de aprender os demais intrumentos já que existem uma infinidade deles... Ainda bem!

Mesmo desacreditado pela família toquei contra-baixo em várias bandas, hoje canto, toco violão, guitarra e tenho noções de trompete, harmônica (popular gaita de boca), e me arrisco na bateria. Principalmente nos momentos em que preciso criar.